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Aqui vou contar um pouco de minha história e um pouca da história da Umbanda sagrada. FILHO DE OXOGUIÃ.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Olá queridos amigos,
É com muito carinho que hoje postarei um texto sobre essas adoráveis entidades. Às vezes quando as vemos brincar, pular, com tamanha alegria, não fazemos idéia da sua sabedoria, bem como da importância do seu trabalho, pois bem, o texto de hoje é destinado a nos esclarecer um pouco mais.
São espíritos que já estiveram encarnados na terra e que optaram por continuar sua evolução espiritual através da prática de caridade, incorporando em médiuns da Umbanda. Na sua maioria, foram espíritos que desencarnaram com pouca idade (terrena), por isso trazem características de sua última encarnação, como o trejeito e a fala de criança, o gosto por brinquedos e doces. Por força de expressão, também chamadas de “beijada”, “Ibejis”, “Erês”, “Cosminhos” ou, o que é o mais correto, simplesmente crianças.
Assim como todos os servidores dos Orixás, elas também têm funções bem específicas, e a principal delas é a de mensageiro dos Orixás.
Quando incorporadas em um médium, gostam de brincar, correr e fazer brincadeiras (arte) como qualquer criança. É necessária muita concentração do médium, para não deixar que estas brincadeiras atrapalhem na mensagem a ser transmitida. Alguns deles incorporam pulando e gritando, outros descem chorando, outros estão sempre com fome, etc.
Embora as crianças brinquem, dancem e cantem, exigem respeito para o seu trabalho, pois atrás dessa vibração infantil, se escondem espíritos de extraordinários conhecimentos. Imaginem uma criança com menos de sete anos possuir a experiência e a vivência de um homem velho.
A entidade conhecida na umbanda por “Erê “ é assim. Faz tipo de criança, pedindo como material de trabalho chupetas, bonecas, bolinhas de gude, doces, balas e o refrigerante (a famosa água de bolinhas) e trata a todos por Tio e Vô.
Quando incorporadas elas vibram, o tempo todo, a energia encantada do reino a que estão ligadas, basta entrar na sua sintonia infantil, que acontece toda uma limpeza espiritual.
Energias negativas são absorvidas pelos mistérios que sustentam o trabalho das Crianças pela esquerda e pelo embaixo, enquanto o alto e a direita irradiam a energia que precisamos para nos amparar e mudar nossa visão de mundo.
Os Erês são, via de regra, responsáveis pela limpeza espiritual do terreiro.
Segundo a lenda africana, os Orixás-Crianças são filhos de Iemanjá, a rainha das águas e de Oxalá, o pai de toda a Criação. São a alegria que contagia a Umbanda; são a pureza, a inocência e, por isso mesmo, os detentores da verdadeira magia, extremamente respeitados pelos Caboclos e pelos Pretos-Velhos. Uma característica marcante na Umbanda em relação às representações de São Cosme e São Damião é que junto aos dois santos católicos aparece uma criancinha vestida igual a eles. Essa criança é chamada de Doúm ou Idowu, que personifica as crianças com idade de até sete anos, sendo ele o protetor das crianças nessa faixa de idade.
Muito temos a aprender com as Crianças na Umbanda, “se todos tivessem olhos de Crianças não haveriam mais guerras”, “Se nos permitirmos ser mais crianças, em nosso dia-a-dia, seriamos muito mais alegres”, “A pureza das Crianças é cor em nossas vidas”, “O Reino dos Céus pertence às Crianças, aos puros de coração”, “Quando as Crianças estão em terra tudo vira arco-íris” e etc.
Muitas vezes queremos que nossa vida mude e esquecemos que se nós não mudamos nosso comportamento a vida também não muda.
Crianças nos ajudam e muito a renovar nossas atitudes, a começar de novo, como uma criança que começa outra vez sua tarefa no plano material.
Crianças estão muito ligadas às cores, ao arco-íris, alegria, desprendimento material e pureza. As Crianças não são “espíritos adultos” se passando por crianças, o que não seria nada natural, e sim “espíritos infantis”, espíritos que ainda não se humanizaram por completo.
A Falange das Crianças esta mais ligada ao plano encantado da natureza do que ao natural humano, Crianças vibram as forças da natureza de forma sutil, mas de forma intensa, assim umas são das cachoeiras, outras das praias, do mar, das pedreiras, das matas…É uma das poucas falanges que consegue dominar a magia.
Estão mais ligadas as realidades anteriores da humana, aos planos encantados da natureza, que “estagiamos” antes de entrar no natural de reencarnações na matéria. Estão em um estágio anterior, por isso podemos considerá-las espíritos infantis e elas nos vêem como mais velhos.
Mas não tem a mente adormecida, algumas têm lembranças de séculos. Para vir na Umbanda passam por um preparo no astral, elas chamam de escolinha, respondem no grau de guias, pois tem muito a dar e realizam um trabalho muito importante.
Muitas trabalham acompanhando de perto a nossa infância, enquanto somos crianças elas têm maior acesso e facilidade para nos ajudar, pois nossa vibração fica mais próxima à delas.
Resumindo crianças trabalham e muito, que para elas é uma alegria.
Muita Luz e Amor!!

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